terça-feira, 9 de março de 2010

Literatura Infantil...

Já falei do quanto eu adoro livros infanto-juvenis? Gosto mesmo. E como tenho um jovem rapaz, meu filho mais do que amado, desde que ele era pequeno adquiri o hábito de comprar-lhe livros - novos ou usados, pois definitivamente, eles NÃO são baratos.

A escolha dos autores sempre variou bastante, desde os clássicos da Literatura Infantil Brasileira, como Ziraldo (sou fã!), Ruth Rocha e Monteiro Lobato, até os internacionais, Jeff Kinney, Neil Gailman, ou os famosos e músicos, Paul McCartney, Gabriel, o pensador.

Só não ocorreu de eu adquirir o livro da Madonna (Rosas Inglesas) e nem da série Fala sério!, da Thalita Rebouças, porque o meu filho realmente não irir curtir... rsrs.

Para me formar na graduação de Letras, o assunto do meu projeto também vinculou-se a este tema. O título foi "A influência socio-polícia na literatura infantil de Ziraldo (eu não disse que era fã?) na décadade 60". Um momento editorial importante para o crescimento das vendas desse segmento, justificado pela ditadura que inibia a liberdade de expressão, expressão esta transferida como escape para a literatura (aparentemente inofensiva) infantil. Era a opinião velada através da lucididade das fábulas e histórias para crianças. Uma obra que pesquisei para conhecer mais sobre o assunto e que recomendo é o livro Como e por que ler a literatura infantil brasileira, da especialista Regina Zilberman.

Como voluntária da associação Viva e Deixe Viver, atuei como contadora de histórias para crianças em um hospital público em Niterói. A associação disponibilizava um armário com vários livros, mas também podíamos usar os nossos. Era muito gratificante uma vez por semana passar esses momentos compartilhando a magia contida nos livros que além do prazer, servia como alento para as crianças que permaneciam internadas no local por problemas de saúde.

Posteriormente, elaborei um projeto que era incentivar e propiciar o acesso à literatura pelos jovens. Planejei para turmas do fundamental II, porém quando estava buscando uma escola para implementar o projeto, conheci um CIEP com alunos do 2o ao 5o ano em que participavam destas turmas também crianças especiais. Contagiada pelo engajamento e motivação da diretora da escola me senti compelida a mudar o projeto para adaptar-me às condições daquela instituição. A biblioteca era muito boa e eu realizava os encontros com pequenos grupos para falar sobre livros e contar histórias. Infelizmente não pude concluir o projeto; que tinha como ação final a contação de histórias realizadas pelos próprios alunos. Na época, meu apartamento estava em obra e eu estava realmente enroladíssima.

Atualmente, como professora de Língua Portuguesa, sou grande incentivadora da leitura. Comento com os meus caríssimos e estimados alunos os diversos benefícios do hábito ler. Mas isso já é assunto para um outro post... =D

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